O jogo já mostra sua garras diabólicas na logo inicial da GameFreak, que precisa de vários boots para poder funcionar. A partir daí, uma tela preta de muitos segundos leva ao menu pré-jogo, sempre com um invariável jogo salvo em nome de “…”. Este arquivo tem todos os sinais de mal-caratismo: além de começar em uma área modificada perto de Bellsprout Tower, o jogador já chega com 999999 pokédolars, pokedéx completíssima, 999:59 horas de jogo e todas as 16 insígnias; no contravento, todos os seus pokémons estão no nível 5, cinco deles são Unowns (que juntos escrevem “Leave” – “saia daqui”) e um deles é um Cyndaquil nomeado “Hurry” (“corra”) com apenas 1 de vida e habilidades de suporte. Interessante combinação: “saia daqui, corra”. Também não há música nem efeitos sonoros além dos passos.
O estado do personagem principal de Pokémon Lost Silver Edition vai piorando conforme o jogador progride. |
A partir daí, o jogador deve seguir por um corredor escuro em direção a um baú, que o avisa: “Vá embora Aagora” e o joga para outra sala. Seu Cyndaquil morre, seu time muda para seis Unowns que juntos escrevem “He Died” (“ele morreu”).
Outros boatos, mitos e fabricações
Esses casos criaram juntos o culto dos cartuchos amaldiçoados. Eles trouxeram uma legião de fãs que passaram a incluir na cultura Creepypasta uma série de relatos de jogos amaldiçoados, com comportamentos dos mais escabrosos, nefastos e fatais para seus usuários. Depois do trabalho de Jadusable, centenas de hackers e milhares de escritores tentaram recriar a tortura do espírito Ben em outros jogos, até mesmo em Super Mario 64. E Pokémon, de tantas modificações assustadoras que recebeu, foi até proibido da wiki Creepypasta em qualquer nova versão.
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